Ipseitas
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<p><strong><em>Ipseitas</em></strong> é um periódico vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Carlos. A revista tem como objetivo acolher e divulgar a reflexão e produção acadêmica de mestrandos, mestres, doutorandos e doutores na área de Filosofia. Publica artigos inéditos, resenhas e traduções. </p>pt-BRIpseitas2359-5159<span>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span><br /><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol></ol>A Teoria do Conhecimento como Filosofia Primeira
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Tradução para o português da quinta parte do curso de "Introdução à Lógica e à Teoria do Conhecimento" de Edmund Husserl.Marcelo Rosa Vieira
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2024-02-062024-02-0681Carta de Descartes à Rainha Cristina da Suécia sobre o Soberano bem (20 de novembro de 1647)
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<p>Tradução de DESCARTES, R. Lettre CDXCV: Descartes à Christine de Suède. In: _____. <em>Œuvres de Descartes: Correspondance</em>. 5 vol. Publiées par Charles Adam et Paul Tannery. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin, 1996, p. 81-86.</p>Rafael Teruel Coelho
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2024-02-062024-02-0681Notas sobre a tentativa positiva da psicologia concreta de Georges Politzer – Parte II
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<p>Esta é a segunda parte das notas e explicações que constituem os artigos científicos que não querem ser senão imersões nos textos de Georges Politzer da <em>Revue de psychologie concrète</em> com finalidade puramente exegética e tendo em vista a questão do abandono do “projeto de psicologia concreta” da parte do autor. Tentamos mostrar a relatividade do fracasso de Politzer (que poderia ser apontado como motivo do abandono do projeto de psicologia concreta) em discutir a positividade da psicologia, ou que houve relativo sucesso em sua própria tentativa positiva, pelo menos para observadores históricos como nós.</p> <p><strong> </strong><strong>Palavras-chave: </strong>psicologia concreta; psicologia positiva; psicologia mitológica.</p>Júlio César Mioto
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2024-02-062024-02-0681A percepção do texto musical de Kierkegaard por meio do pensamento de Baumgarten
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<p>O presente artigo tem como objetivo traçar alguns elementos da estética de Baumgarten no ensaio “Os Estádio Eróticos Imediatos ou o Erótico Musical” (1842), escrito por Kierkegaard sobre Don Juan por meio da análise de passagens específicas das obras dos presentes autores. Esta análise fornecerá as ferramentas para compreender como A, pseudônimo do ensaio, pretendeu criar um texto musical que tenta posicionar o leitor para prestar atenção no que está sendo dito e como está sendo dito.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Baumgarten; Kierkegaard; Don Juan; texto musical.</p>Felipe Sá Cavalcante Alves
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2024-02-062024-02-0681A formação da vida intelectual e o ato de ensinar do professor
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<p>Neste artigo, a partir de Antonin-Dalmace Sertillanges e Santo Tomás de Aquino, abordaremos dois aspectos da vida do professor: 1) a <em>vida intelectual</em> como vocação interior, que exige espírito, condições e métodos que possibilitem a <em>estudiosidade</em>, e 2) a partir de Santo Tomás de Aquino, veremos se o <em>ato de ensinar</em>, após os conhecimentos adquiridos na <em>vida intelectual</em>, é ato da vida contemplativa ou da vida ativa. Esperamos compreender em que medida a vida intelectual possibilita os meios para a formação do mestre e como o <em>ato de ensinar</em>, após os conhecimentos adquiridos pelo professor na vida de estudos, transforma-se em ato da vida ativa.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Vida intelectual; estudiosidade; ato de ensinar.</p>Willian Kalinowski
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2024-02-062024-02-0681Os primeiros passos do jovem Marx em direção à crítica da economia política
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<span id="docs-internal-guid-f859821a-7fff-8a3b-5941-ba2686f50b76"><span>A partir dos primeiros textos do jovem Marx, investigo a passagem da sua crítica ao Estado como fonte de uma ontologia social à crítica das próprias relações sociais. Com isso, pretendo mostrar, de um lado, o percurso pelo qual a crítica encontra sentido prático no proletariado, de outro, como, marcada pela tentativa de combinar Feuerbach e Hegel, ela alimenta um pressuposto que é ao mesmo tempo um prejuízo no pensamento do nosso autor nesse período, qual seja, o do homem abstrato.</span></span>Bruno Fernandes
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2024-02-062024-02-0681Rompendo com o transhumanismo: uma avaliação crítica a partir da ontologia da vida
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<p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify">Este artigo discute a ontologia do ser vivo na contemporaneidade tomando como fio condutor a proposta do transhumanismo tecnofílico. Através da elaboração e exposição dos filósofos vinculados a esta concepção, procuro destruir fenomenologicamente sua ancoragem ontológica encontrando uma insuficiência de fundamentos em suas concepções do corpo e da natureza humana. O gargalo ontológico resultante da tentativa de conciliar a teoria da evolução com os valores da modernidade leva a uma discussão da proposta filosófica de Hans Jonas em <em>O princípio vida</em>. Através de sua biologia filosófica, detecto diagnósticos e caminhos possíveis para a saída deste impasse no que tange a uma outra imagem do humano enquanto um ser vivo. Viver e refletir sobre esta imagem se mostra fundamental para melhor responder aos desafios e exigências de nosso tempo.</p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"><strong>Palavras-chave:</strong> Hans Jonas; Transhumanismo; Ontologia; Vida; O princípio vida.</p>Vinicius Paiola de Oliveira
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2024-02-062024-02-0681Crise da Política e Crise do Logos: constituição da identidade e declínio da individualidade na Teoria Crítica de Adorno e Horkheimer
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<p>Pensar a formação da identidade do sujeito ocidental, tal como o fizeram Theodor W. Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), nas obras <em>Dialética do esclarecimento</em> (1944) e <em>Eclipse da razão</em> (1947), é ter como grande desafio entender como uma promessa de emancipação se transforma em instrumento de dominação. A resposta a essa contradição vai ser encontrada em uma verdadeira genealogia da <em>Aufklärung</em>, nos primórdios da civilização ocidental. A emergência do sujeito autônomo se revela como consequência de uma dupla relação de dominação: dele sobre a natureza e da racionalidade que o emancipou sobre ele mesmo. A razão não é apenas o instrumento, mas, antes de mais nada, o próprio objeto da análise em questão. A crise da política e a crise do <em>logos</em> encontram-se indissociavelmente ligadas a ponto de se tornarem uma mesma e única crise. Nosso objetivo é o de analisar a raiz dessa crise já na origem da constituição da identidade do eu e a sua manifestação no atual declínio da individualidade autêntica.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Constituição da Identidade; Individualidade; Formação da Subjetividade; Teoria Crítica.</p>JOÃO BATISTA FAVARETTO
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2024-02-062024-02-0681O filósofo-cão contra a domesticação da existência: biopoder, cinismo e resistência em Michel Foucault
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<p>Este artigo articula dois momentos do pensamento de Michel Foucault: a reflexão sobre o biopoder durante a segunda metade da década de 1970 e a análise do cinismo empreendida em 1984, no curso <em>A coragem da verdade</em> (1984). Com essa análise, que perpassa distintos momentos do pensamento de Michel Foucault, não pretendemos compreendê-lo em sua totalidade, muito menos explicá-lo, mas ligar distintos pontos de um mesmo pensamento, através de uma noção que os perpassam: a vida, pensando-a em dois momentos: primeiro como um campo de aplicação de um poder produtivo; segundo como o resultado de uma arte, de uma técnica cínica de constituição do sujeito por si, que inverte os parâmetros da verdade e estabelece a necessidade de criar outra vida, para que outro mundo seja possível. Analisando esses dois momentos do pensamento de Michel Foucault, em que a noção de vida aparece com distintas conotações, este artigo defende que o cinismo é para Foucault uma filosofia da resistência que o permite pensar maneiras de lutar contra o biopoder, tanto em sua face biopolítica, como em seu aspecto disciplinar.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Biopoder; Resistência; Cinismo; Biopolítica.</p>Adam William Italiano
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2024-02-062024-02-0681O mistério da vida e o mistério do ser em Heidegger e Agamben
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<p>O artigo busca explorar a crítica de Agamben, em seu livro <em>O aberto,</em> à ontologia da vida apresentada por Heidegger no curso do semestre de inverno de 1929/30, intitulado <em>Os conceitos fundamentais da metafísica: mundo, finitude e solidão</em>. Agamben aponta um antropocentrismo implícito na metafísica do ser-aí, que Heidegger apresenta e defende no referido curso. Entretanto, a crítica de Agamben se mostra frágil porque defende que o conflito entre desencobrimento do ente e encobrimento do ser é interno ao homem. Ora, para Heidegger o desencobrimento e o encobrimento constituem a própria a verdade enquanto <em>alétheia</em>, portanto diametralmente oposta à verdade como adequação entre o enunciado e o objeto, o que pressupõe uma subjetividade e, por conseguinte, a metafísica, que a metafísica do ser-aí busca superar. Pretende-se, então, demonstrar como aí já começa a se configurar a correlação entre verdade e natureza, que, entendidas no sentido grego, segundo Heidegger, são pré-metafísicas, ou seja, a natureza constitui-se tanto da totalidade de entes como do ente enquanto tal e se desencobre ao mesmo tempo em que encobre na verdade, que por sua vez é um fenômeno e antecede toda e qualquer conceituação. Nesse caso, o mistério do ser se apresentará ulteriormente como encobrimento do ente em sua totalidade, que é co-originário ao desencobrimento do ente enquanto tal. Nesse caso, busca-se primeiro uma aproximação entre o mistério da vida e o mistério do ser, seguida de uma demonstração de como este último, por ser o encobrimento do ente no todo (<em>physis</em> no sentido amplo), engloba a vida como um todo.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Humanidade; Animalidade; Vida nua; Abertura; Mistério.</p>João Evangelista Fernandes
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2024-02-062024-02-0681Editorial
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Francisco Prata GasparPedro Fernandes GaléRafael Lopes do Valle
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2024-02-062024-02-0681