Crise da Política e Crise do Logos: constituição da identidade e declínio da individualidade na Teoria Crítica de Adorno e Horkheimer

Autores

  • JOÃO BATISTA FAVARETTO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Resumo

Pensar a formação da identidade do sujeito ocidental, tal como o fizeram Theodor W. Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), nas obras Dialética do esclarecimento (1944) e Eclipse da razão (1947), é ter como grande desafio entender como uma promessa de emancipação se transforma em instrumento de dominação. A resposta a essa contradição vai ser encontrada em uma verdadeira genealogia da Aufklärung, nos primórdios da civilização ocidental. A emergência do sujeito autônomo se revela como consequência de uma dupla relação de dominação: dele sobre a natureza e da racionalidade que o emancipou sobre ele mesmo. A razão não é apenas o instrumento, mas, antes de mais nada, o próprio objeto da análise em questão. A crise da política e a crise do logos encontram-se indissociavelmente ligadas a ponto de se tornarem uma mesma e única crise. Nosso objetivo é o de analisar a raiz dessa crise já na origem da constituição da identidade do eu e a sua manifestação no atual declínio da individualidade autêntica.

Palavras-chave: Constituição da Identidade; Individualidade; Formação da Subjetividade; Teoria Crítica.

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Biografia do Autor

JOÃO BATISTA FAVARETTO, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Doutor e Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (FE/UNICAMP), Bacharel e Licenciado em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP e Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais - Direito - pelo Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal-SP. Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo, E-mail: joaobatistafavaretto@gmail.com

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Publicado

2024-02-06

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Artigos