"Pois o mesmo é ser e pensar". Nietzsche e a dinâmica da interpretação

Autores

  • Diogo Bogéa UERJ/PUC-Rio.

Resumo

Nietzsche, em seus últimos anos produtivos (1885-1888), elaborou uma concepção de mundo que pode ser caracterizada como uma “ontologia da relação”. Segundo esta concepção não há qualquer ente “em si” dado a priori. Todo “ente” vem a ser a partir de uma configuração relacional de forças conflitantes atravessadas por um impulso irresistível de domínio (vontade de poder). Nosso objetivo é investigar de que maneira podemos compreender o “pensar” e o “conhecer” a partir desta concepção de mundo que elimina as noções de “sujeito” e “objeto” enquanto dados “em si”. Nossa investigação terá como eixo central o conceito de interpretação, que tem seu sentido e sua abrangência ampliados e se torna a chave de articulação entre “ser”, “pensar” e “conhecer”.

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Biografia do Autor

Diogo Bogéa, UERJ/PUC-Rio.

Professor Assistente de Filosofia na Faculdade de Educação da UERJ. Doutorando em Filosofia na PUC-Rio.

Referências

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Publicado

2015-09-26

Edição

Seção

Artigos