Merleau-Ponty lecteur et critique de Sartre : liberté et facticité dans la Phénoménologie de la Perception

Autores

  • Paula Galhardo Université Paris 1- Panthéon-Sorbonne

Resumo

Uma das questões centrais da última parte da Fenomenologia da Percepção é de estabelecer um diálogo crítico com O Ser e o Nada. No âmago desse diálogo, encontra-se o esforço de Merleau-Ponty de escapar à ótica dualista da filosofia sartriana. O objetivo do presente artigo é de desenvolver a crítica merleau-pontiana de Sartre a partir de um viés privilegiado : o viés da relação entre a liberdade e a facticidade. O último capítulo da Fenomenologia, que aborda a questão da liberdade, utiliza não apenas o vocabulário de Sartre, mas também alguns de seus exemplos. Nós tentaremos mostrar que, contrariamente ao que se pensa em um primeiro momento, a crítica que Merleau-Ponty faz da concepção sartriana da liberdade não tem por objetivo « limitar » uma liberdade desmedida. Ao invés de introduzir um certo determinismo no âmago da subjetividade, Merleau-Ponty procura repensar o dualismo sartriano entre liberdade e de facticidade.

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Biografia do Autor

Paula Galhardo, Université Paris 1- Panthéon-Sorbonne

Doutora em filosofia pela Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne

Referências

MERLEAU-PONTY, Maurice. Phénoménologie de la Perception, Paris : Gallimard, 1945

MERLEAU-PONTY, Maurice. L’institution, la passivité. Paris : Belin, 2003.

SARTRE, Jean-Paul. L’Être et le Néant, Paris : Gallimard, 1943.

SARTRE, Jean-Paul. La transcendance de l’Ego, Paris : Vrin, 1936.

Publicado

2016-01-01